Miss Brasil Deficiente Visual

GISELLE HUBBE É PIONEIRA NO CONCURSO DE MISS BRASIL DEFICIENTE VISUAL, ELEITA EM JULHO 2011.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Miss Brasil Deficiente Visual, Giselle Hübbe no Festival de Cinema Gramado
















A Miss Deficiente Visual Giselle Hübbe, é assediada por admiradores ao passar pelo tapete vermelho, durante o festival de Cinema em Gramado, na sexta feira 12 de agosto de 2011.
Começou na sexta-feira (05/08) a 39ª edição do Festival de Cinema de Gramado que se estendeu até ontem, sábado (13), quando aconteceu a cerimônia de premiação. O Festival teve como filme de encerramento, exibido na sexta- feira (12), o brasileiro "Sudoeste", de Eduardo Nunes, roteirista de "Árido Movie". Estrelado por Simone Spoladore, o longa viaja na sequência para o festival de Tessaloniki, na Grécia, conhecido por revelar jovens talentos do cinema.
Na platéia, estava atenta aos sons e a descrição do filme, feita por sua assessoria Giselle Hübbe, que se emociona falando: “Estou aqui para acompanhar um pouco desta maravilhosa festa do cinema Brasileiro e especialmente para mostrar a todos que ser Deficiente Visual não nos impede de irmos a lugares como este, o que precisamos é da compreensão de todos, pois devido as nossas limitações precisamos estar atentos a narrativa dos filmes e do evento. Parabéns aos organizadores.” Disse. Ela chegou ainda durante a tarde de sexta –feira (12) e foi recebida no Tapete Vermelho pelo Presidente do Festival Alemir Coletto, que agradeceu e salientou a importância da presença da Miss Brasil Deficiente Visual Giselle Hubbe, “ Podemos através dela, dizer o quanto é importante o processo de inclusão social, sua garra e força estão visíveis em seu sorriso.” Frizou Colleto, que ainda a acompanhou até a entrada do Palácio.
Orgulho dos gaúchos e perto de completar quatro décadas, o Festival de Cinema de Gramado teve seu inicio marcado pela exibição de "O Palhaço", de Selton Mello. Entretanto que chama a atenção nas últimas edições do evento na serra gaúcha, mais do que os filmes em competição, são as homenagens especiais. Este ano a homenagem foi para Fernanda Montenegro. Entre os sete competidores brasileiros, estavam "Riscado", de Joel Pizzini, o documentário "Uma Longa Viagem", de Lúcia Murat, e "País do Desejo", de Paulo Caldas ("Deserto Feliz", "Baile Perfumado"). Após quase 20 anos, Reginaldo Faria volta a dirigir um filme, "O Carteiro", gravado na serra gaúcha. Já Kiko Goifman ("33", "Filmefobia") se uniu à mulher, Claudia Priscilla, para fazer o documentário "Olhe pra Mim de Novo". "Ponto Final", com Hermila Guedes e Roberto Bomtempo, e o documentário "As Hiper Mulheres", também selecionado para Brasília, são os últimos concorrentes nacionais.
Na disputa latina, chamavam a atenção "La Lección de Pintura", mais uma produção chilena a abordar a ditadura militar, o romance argentino "Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Digital", já exibido em festivais internacionais e com distribuição garantida no Brasil, e, o mais curioso deles, "El Casamiento", documentário uruguaio sobre Julia, transexual, e Ignacio, pedreiro, que se conheceram numa véspera de Ano Novo há duas décadas e hoje estão juntos na terceira idade.
O Festival também contou com representantes do México ("A Tiro de Piedra"), Colômbia ("Garcia"), Peru ("Las Malas Intenciones") e República Dominicana ("Jean Gentil").
O grande vencedor do Festival de Gramado foi "Uma longa viagem", dirigido por Lúcia Murat. O filme foi coroado melhor longa-metragem brasileiro na premiação realizada na noite de sábado (13/08). Caio Blat, protagonista do longa, ficou com o Kikito de melhor ator na 39ª edição do festival. "Riscado", de Gustavo Pizzi, também se destacou, levando os prêmios de melhor roteiro (Gustavo Pizzi e Karine Teles), melhor atriz (Karine Teles) e melhor diretor (Gustavo Pizzi). “Céu, inferno e outras partes do corpo", de Rodrigo John, ficou com o prêmio de melhor curta nacional e "Medianeras - Buenos Aires na era do amor virtual" foi premiado como melhor longa estrangeiro

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